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ORIGINAL ARTICLE

Coronary artery bypass grafting without cardiopulmonary bypass in patients with myocardial infarction innitially treated with intravenous streptokinase

Hermínio VegaI; Luiz Eduardo V LeãoII; José Honório de Almeida Palma da FonsecaI; Walter José GomesI; Lélio Alves SilvaII; João Nelson Rodrigues BrancoI; Miguel Angel MalufI; Expedito E RibeiroII; Ênio BuffoloI

DOI: 10.1590/S0102-76381991000300003

ABSTRACT

The authors have performed coronary artery bypass grafting without cardiopulmonary bypass in 25 patients with myocardial infarction treated innitially with intravenous streptokinase. Our goal is to offer a tatic option to this kind of patients. Our satisfactory results authorize us to continue to perform this procedure, particulary in patients who need one or two bypass graftings.

RESUMO

A utilização de agentes trombolíticos nas primeiras horas do infarto agudo do miocárdio tem sido aceita como um dos principais métodos de limitar-se a extensão do infarto. Entretanto, a persistência de estenose residual necessita de método complementar de revascularização. Em nosso Serviço, temos realizado a revascularização cirúrgica do miocárdio sem a utilização do circuito extracorpóreo de modo eletivo, com bons resultados. Utilizamos o método em 25 pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio tratados dentro de seis horas do início dos sintomas com estreptoquinase intravenosa e um a 21 dias após (média de oito dias) a revascularização cirúrgica sem a utilização do circuito extracorpóreo. A média de idade do grupo foi de 53,8 anos, sendo a média da fração de ejeção medida pelo método de Dodge de 60%; dez pacientees eram uniarteriais, 14 biarteriais e um triarterial, em 15 pacientes, o infarto localizava-se em parede anterior e em dez em parede posterior. Oito pacientes receberam uma ponte e 17, duas pontes. Em 15 casos utilizou-se a artéria torácica interna. A mortalidade hospitalar foi 0% e em nenhum caso houve necessidade de reoperação por sangramento. A revascularização cirúrgica do miocárdio sem a utilização do circuito extracorpóreo é, pois, uma opção tática que pode ser utilizada em alguns pacientes com esse tipo de doença, com excelentes resultados em termos de morbidade e mortalidade hospitalares.
Full text available only in portuguese PDF format.

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