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ARTIGO ORIGINAL

Resultados do tratamento cirúrgico da coarctação de aorta em adultos

Marcelo Biscegli JateneI; Décio Cavalet Soares AbuchaimII; José de Lima Oliveira JuniorIII; Arlindo RisoIV; Carla TanamatiV; Nana MiuraVI; Antonio Augusto LopesVII; Miguel L Barbero-MarcialVIII

DOI: 10.1590/S0102-76382009000400014

RESUMO

OBJETIVO: Reportar a experiência no tratamento cirúrgico da coarctação da aorta (CoAo) em pacientes adultos, avaliando os resultados imediatos e a médio prazo. MÉTODOS: Entre janeiro de 1987 e março de 2000, 50 pacientes consecutivos adultos foram submetidos a tratamento cirúrgico da coarctação de aorta, por toracotomia lateral esquerda. Destes, 42 (84%) eram hipertensos, com pressão arterial sistólica média de 170,6 mmHg (125-220 mmHg). O gradiente médio no local da coarctação era de 51,4 mmHg (18-123 mmHg). A abordagem de doenças cardiovasculares associadas não foi realizada no mesmo tempo cirúrgico, com exceção de dois casos de persistência do canal arterial (PCA). Ressecção da CoAo e anastomose término-terminal foi realizada em 20 (40%) pacientes, ampliação da área de CoAo com retalho de pericárdio bovino em 22 (44%) e interposição de um tubo sintético em oito (16%). RESULTADOS: A morbidade operatória foi baixa, ocorrendo apenas uma reoperação por sangramento; a ocorrência mais frequente nas primeiras horas de pós-operatório foi hipertensão, observada em 98% dos pacientes, controlada com medicamentos endovenosos. Não houve óbito hospitalar. O gradiente residual médio foi de 18,7 mmHg (8-33 mmHg). O tempo médio de internação hospitalar foi de 9,5 dias (5-30 dias). O tempo médio de seguimento foi de 46,8 meses (1145 meses) em 45 (91,8%) pacientes; destes, 41 (91,1%) encontravam-se normotensos, sendo que 75,6% sem medicamentos. Em 93,3% dos pacientes, não ocorreram sintomas de qualquer natureza. Quatro pacientes foram reoperados neste período (um para implante de marca-passo definitivo, dois para troca valvar, e outro por endocardite), ocorrendo um óbito tardio por endocardite e sepse. CONCLUSÃO: O tratamento cirúrgico da CoAo, mesmo em pacientes adultos, impõe-se como método terapêutico eficaz, nesta série, independentemente da técnica cirúrgica utilizada, com baixa morbidade e mortalidade, e sobretudo reduzindo os níveis pressóricos a curto e médio prazos

ABSTRACT

OBJECTIVE: The aim of this study is to describe our experience in aortic coarctation surgery in adult patients by assessing the immediate and mid-term outcomes. METHODS: From January 1987 to March 2000, 50 consecutive adult patients underwent surgery for correction of aortic coarctation, through left lateral thoracotomy. Of these, forty two (84%) patients presented high blood pressure, with mean systolic arterial pressure of 170.56 mmHg (125-220 mmHg). The mean of pressure gradient in the coarctation area was 51.4 mmHg (18-123 mmHg). Other associated surgical cardiovascular diseases were not treated in the same operative act, except in two cases of patent ductus arteriosus (PDA). Three different techniques were used: aortic coarctation resection with end-to-end anastomosis was performed in 20 (40%) patients, coarctation enlargement with bovine pericardial patch was performed in 22 (44%) patients and synthetic tube interposition was performed in eight (16%) patients. RESULTS: Operative morbidity was low; there was one case of bleeding who required reoperation. The most common immediate postoperative event was high blood pressure (98%), but it was easily controlled by intravenous drugs. There was no hospital death. Mean residual pressure gradient was 18.7 (8-33 mmHg). Patients were discharged in 9.5 days (5-30). Postoperative follow-up mean was 46.8 months (1-145 months) in 45 (91.8%) patients. Forty one (91.1%) of these followed-up patients had normal blood pressure, whereas 75.6% of them without drugs intake. 93.3% of these followed-up patients were asymptomatic. Four of them required further surgical operation, one needed a pacemaker implant, other two patients needed a cardiac valve replacement and one had endocarditis. There was one related death due to sepsis secondary to endocarditis. CONCLUSION: Surgical treatment of aortic coarctation, even in adult patients, is an efficient therapeutic choice, regardless of the applied surgical technique, with low morbidity and mortality. It reduces efficiently the arterial pressure levels in both immediate and mid-term follow-up
INTRODUÇÃO

A insuficiência mitral constitui-se em doença multifatorial, devido aos diversos mecanismos envolvidos em sua gênese, no que concerne aos aspectos etiológicos, mecânicos e funcionais.

Embora já esteja bem estabelecido o fato de que a realização de operações reconstrutivas por meio de técnicas de plastia apresente melhor resultados funcionais e menor impacto na morbidade em todos os pacientes [1], na faixa pediátrica tal assertiva torna-se ainda mais verdadeira, em virtude dos inconvenientes da realização de troca valvar.

Técnicas cirúrgicas de plastia mitral evoluem continuamente, apresentando resultados duráveis e reprodutíveis [2], porém nenhuma técnica de plastia pode ser tomada como universal, uma vez que a multiplicidade de afecções e a grande complexidade de todo o aparelho mitral exigem manobras individualizadas para que a correção cirúrgica seja realizada com sucesso.

O objetivo deste trabalho é propor técnica de plastia mitral inovadora, baseada em conceitos anatômicos e funcionais, cujo alvo maior é proporcionar competência mitral na faixa etária pediátrica.


MÉTODOS

Durante período de 13 meses (março de 2007 a abril de 2008), foram operados em nossa instituição oito pacientes portadores de quadro de insuficiência mitral importante. A idade dos pacientes variou de 2 a 12 anos, com média de 6,37 ± 3,66 anos. Nenhum dos pacientes apresentava outras anomalias cardíacas. Após admissão hospitalar, os pacientes foram submetidos à realização de ecocardiografia testemunhada pela equipe cirúrgica, e que visou especificamente a análise dos mecanismos envolvidos na gênese da insuficiência, com atenção especial à dilatação do anel, presença de jato regurgitante e dilatação volumétrica de cavidades atriais e ventriculares esquerdas.

Um dos pacientes (12 anos) encontrava-se em classe funcional III, segundo os critérios da New York Heart Association (NYHA), dois pacientes encontravam-se em classe funcional II e os demais encontravam-se em classe funcional I. Cinco pacientes foram considerados como portadores de insuficiência mitral de etiologia reumática. Todos os responsáveis pelos pacientes assinaram termo de consentimento informado. A técnica utilizada constou de esternotomia mediana, estabelecimento de circulação extracorpórea (CEC) por canulação de aorta, veia cava superior e veia cava inferior, resfriamento do paciente a 30 graus, pinçamento de aorta e cardioplegia anterógrada, garroteamento das cânulas venosas, atriotomia direita e abertura do septo interatrial, de modo a proporcionar exposição adequada da valva mitral. A partir deste ponto, realizou-se teste de continência com injeção de solução salina, com o objetivo de avaliar o mecanismo de insuficiência sob visão direta.

O anel mitral foi considerado dilatado em todos os casos, e sua correção foi realizada tomando-se como parâmetro o diâmetro do anel tricúspide, sendo realizada anuloplastia total escalonada, a qual consiste em realizar-se divisão imaginária do anel em quatro quadrantes, a partir da região intercomissural, denominando-se os quadrantes de anterior direito (AD), anterior esquerdo (AE), posterior direito (PD) e posterior esquerdo (PE), a partir da visão do cirurgião. Cada quadrante foi reduzido individualmente por meio de pexia de tira de pericárdio bovino com pontos separados de polipropileno passados no anel mitral, procurando-se manter a integridade da geometria anular (Figura 1). A partir deste ponto, realizou-se plastia de Alfieri, que consiste em fixação por meio de ponto de polipropileno ancorado em pequena almofada de pericárdio bovino da cúspide anterior à cúspide posterior em seu ponto médio (Figura 2), de modo a evitar prolapso de ambas as cúspides, o qual pode ocorrer devido a mecanismo primário de insuficiência ou como consequência da redução do diâmetro anular. Tal manobra determina formação de dois orifícios de escoamento do sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo.


Fig. 1 - Anuloplastia intermitente: Realizam-se plicaturas com tira de pericárdio bovino nos diversos segmentos do anel


Fig. 2 - Plastia de Alfieri: Realiza-se aproximação de cúspide anterior e posterior no ponto de maior regurgitação, de modo a impedir prolapso das cúspides para além do plano valvar



Após a finalização da plastia, realizou-se teste com injeção salina, sendo a valva considerada continente em todos os casos, procedendo-se, então, ao aquecimento do paciente, rafia do septo interatrial, rafia de átrio direito, realização de manobras para retirada de ar intracavitário, abertura de pinça de aorta, restabelecimento de batimentos cardíacos, desmame da CEC e finalização da operação de maneira habitual. O tempo de CEC variou de 50 a 75 minutos, com média de 61,75 ± 8,51 minutos, e o tempo de anoxia variou de 40 a 55 minutos, com média de 48,25 ± 4,92 minutos.


RESULTADOS

Não houve nenhum óbito na presente série. Nenhum paciente apresentou intercorrências significativas ao término da cirurgia. O tempo de permanência em unidade de terapia intensiva variou de 2 a 4 dias, com média de 2,5 ± 0,75 dias, e o tempo de internação hospitalar variou de 5 a 8 dias, com média de 6,37 ±1,06 dias. Nenhum paciente apresentou eventos neurológicos ou piora da função renal, e a extubação foi realizada no mesmo dia em cinco casos e, no primeiro dia, nos restantes. Ecocardiografia de controle pós-operatório foi realizada antes da alta hospitalar em todos os pacientes, revelando insuficiência mitral discreta em três pacientes, e sem evidência de insuficiência em cinco pacientes. Não houve evidência de estenose mitral pósoperatória na presente série.

O período de seguimento pós-operatório variou de 1 a 11 meses, encontrando-se todos os pacientes em classe funcional I.


DISCUSSÃO

Sempre que exequível, a realização de plastia mitral deve ser considerada o tratamento padrão para todos os portadores de insuficiência mitral, particularmente os da faixa etária pediátrica, em virtude dos melhores resultados funcionais, menor incidência de endocardite infecciosa[3], baixo risco de tromboembolismo [4] e melhor desempenho do ventrículo esquerdo ao longo do tempo [5]. Deve-se considerar, ainda, que as técnicas de substituição valvar em crianças geram grandes inconvenientes, tais como a necessidade de reoperações frequentes por falência primária de próteses biológicas [6] ou eventual necessidade de anticoagulação nos casos de uso de próteses mecânicas. Os resultados com substituição de valva mitral por próteses biológicas ou mecânicas em crianças não são animadores [7], com alto índice de mortalidade e complicações, particularmente na faixa etária abaixo de dois anos, cuja mortalidade em 30 dias foi de 42% em revisão de casuística apresentada [8] pelo grupo do Great Ormond Street Hospital for Children, em Londres.

Atualmente, a plastia valvar mitral pode ser realizada com baixa morbidade e mortalidade, graças principalmente ao grande avanço experimentado com o desenvolvimento de novas técnicas reconstrutivas, que evoluem continuamente [9]. Presume-se que a conservação do aparelho subvalvar é parte importante dos bons resultados em termos de manutenção da função ventricular esquerda [10].

A técnica universal para realização de plastia mitral não existe, em virtude dos múltiplos fatores envolvidos nessa entidade.

A anatomia valvar mitral na espécie humana já foi detalhadamente estudada [11]. A valva mitral é bicúspide, sendo composta pelo anel atrioventricular esquerdo, cúspide anterior e cúspide posterior, que são ligadas aos músculos papilares ântero-lateral e póstero-medial por cordas tendíneas. A área combinada das duas cúspides representa aproximadamente o dobro da área do orifício mitral, fato que permite uma ampla área de contato entre as duas cúspides. A cúspide anterior é a maior, com formato grosseiramente triangular, com sua base ocupando cerca de um terço do anel valvar. A cúspide posterior é a menor e sua inserção ao anel valvar ocupa cerca de dois terços do diâmetro deste. Embora classicamente considerado como estrutura inerte no que concerne à dinâmica do fechamento valvar, o anel valvar tem tido o seu papel redimensionado por estudos recentes, tendo-se chegado à conclusão de que sua função é muito mais efetiva do que mero suporte passivo para inserção das cúspides, pois existe efetiva diminuição da sua circunferência durante a sístole, que reduz a área a ser fechada [12].

A observação da ecocardiografia pré-operatória pela equipe cirúrgica é de capital importância para que a fisiopatologia de cada caso seja compreendida com base nos diversos elementos anatômicos, possibilitando que se planeje correção individualizada para cada paciente.

Quando se realiza cirurgia de troca valvar mitral, deve-se tentar preservar a cúspide posterior com seu aparelho subvalvar, de modo a otimizar a função ventricular esquerda ao longo do tempo, porém isto nem sempre é possível em virtude do fato de que, por vezes, a estrutura do aparelho subvalvar apresenta anormalidades que requerem sua excisão para obtenção de tamanho adequado de via de entrada de ventrículo esquerdo. Por vezes é necessária a colocação da prótese em posição supra-anular, pois o anel nativo pode não comportar mesmo a menor prótese disponível [8], o que pode acarretar inconvenientes ainda maiores.

Em crianças, o mecanismo envolvido na gênese da insuficiência mitral isolada por vezes é multifatorial, predominando os de causa reumática ou degenerativa, os quais podem afetar as cúspides, o anel ou o aparelho subvalvar [13].

Desde os trabalhos seminais de Carpentier [14,15], sabese que a abordagem para a correção da insuficiência mitral deve ser guiada pelo restabelecimento de sua integridade funcional, muitas vezes em detrimento da restauração da anatomia original. Tal conceito revolucionou o tratamento desta doença, beneficiando grande número de pacientes, que ganharam a chance de evitar a troca valvar com todos os seus óbices [16].

O mecanismo concernente ao fechamento da valva mitral ainda não foi totalmente elucidado. Considerado como elemento inerte na dinâmica valvar, o anel atrioventricular esquerdo não serve apenas como suporte para as cúspides, posto que apresenta comportamento dinâmico, com redução ativa em sua circunferência durante a sístole [17].

O conceito clássico de que a porção anterior do anel mitral não se dilata foi modificado com base em estudo anatômico bem fundamentado, o qual provou que mesmo a porção anterior do anel mitral, em sua porção intercomissural, a qual está inserida no esqueleto fibroso, apresenta grau variável de dilatação, podendo, portanto, apresentar componente ativo na gênese da insuficiência mitral [18,19]. Embora tal fato tenha sido comprovado especificamente em pacientes adultos portadores de cardiomiopatia dilatada de origem idiopática e isquêmica, a base teórica de sua gênese levou-nos a incluir a porção anterior do anel como elemento importante na realização de procedimentos de reparo valvar mitral.

Em 1995, o grupo de Alfieri [9] propôs técnica de correção da insuficiência mitral que consiste em aproximação dos bordos livres das cúspides anterior e posterior no ponto de maior regurgitação, criando situação de valva mitral bi-orificial. Tal técnica obteve ampla aceitação na literatura, em virtude de sua aplicabilidade, reprodutibilidade e excelentes resultados imediatos e tardios em pacientes portadores de insuficiência mitral de variadas etiologias, inclusive em casos considerados difíceis [20,21]. O conceito de Alfieri foi inclusive adaptado para realização por meio de via percutânea [22], porém os resultados não foram satisfatórios por esse método, provavelmente pela não realização de anuloplastia concomitante, fator tido como essencial para sucesso da técnica [23].

Nossa casuística, embora pequena, comprova a exequibilidade e simplicidade do reparo proposto. A técnica de redução do anel mitral em toda a sua extensão com pequenas tiras de pericárdio bovino, de maneira intermitente, tem dois propósitos, quais sejam manter a geometria do anel com suas características originais e permitir crescimento, objetivos esses que não seriam atingidos caso o reparo fosse realizado de outra forma, pois anel inteiriço rígido ou flexível não biodegradável mantém geometria anular adequada, porém não permitem crescimento. Anéis segmentares para plastia da porção posterior do anel apresentam bons resultados cirúrgicos [24,25], porém permitem crescimento somente da porção anterior, o que pode levar à situação de desadaptação geométrica ao longo do tempo. Plastia do anel com técnicas que utilizam pericárdio bovino devem obrigatoriamente apresentar escalonamento, de modo a permitir crescimento.

A técnica proposta baseia-se em restabelecimento fisiológico da função mitral. A plastia intermitente permite adequação morfológica do anel mitral com sustentação de toda a sua estrutura. A plastia de Alfieri proporciona excelente coaptação de ambas as cúspides, com virtual desaparecimento do jato regurgitante. A preocupação teórica de formação de quadro de estenose mitral por esta técnica não encontrou suporte na literatura, sendo o método empregado com liberalidade em diversos serviços, com grande casuística acumulada.


CONCLUSÃO

Embora a casuística apresentada seja numericamente pequena, os resultados obtidos permitem concluir que a técnica proposta é efetiva no tratamento da insuficiência mitral na faixa etária pediátrica em termos de resultados imediatos. O seguimento a longo prazo se faz necessário para avaliação de sua durabilidade e presença de eventuais complicações.


AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao Sr. Argemiro Falcetti Jr., pela confecção das ilustrações, e ao Sr. Marcos Roberto Visconti, pela revisão do manuscrito.


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Article receive on segunda-feira, 13 de outubro de 2008

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