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ARTIGO ORIGINAL

Benefício do uso de recuperadores de hemácias em cirurgias cardiovasculares

Mariah SteinbachI; Mauricio H. Z. CentenaroI; Rui M. S. AlmeidaII,III

DOI: 10.5935/1678-9741.20140034

ABREVIAÇÕES E ACRÔNIMOS

CEC: Circulação extracorpórea

CH: Concentrado de hemácias

CIA: Comunicação interatrial

CRM: Cirurgia de revascularização do miocárdio

Hb: Hemoglobina

RH: Recuperadores de hemácias

VG: volume globular

INTRODUÇÃO

Os recuperadores de sangue operatório ou recuperadores de hemácias (RH) têm sido utilizados por quase 30 anos e têm inovado no campo da autotransfusão. Os RH são usados no intraoperatório para recuperação e readministração de hemácias na grande maioria dos casos, mas podem ser usados também no pós-operatório[1]. Estes sistemas de recuperação de sangue autólogo têm beneficiado, principalmente, os procedimentos cirúrgicos onde ocorrem grandes perdas sanguíneas. O benefício é comprovado por estudos realizados que garantem a segurança e a qualidade do sangue recuperado, além de reduzir significativamente a necessidade de transfusões homólogas durante as cirurgias e principalmente nas cirurgias cardiovasculares[1,2]. É sabido que as transfusões de sangue aumentam a morbidade e mortalidade em pacientes submetidos à cirurgia cardiovascular[3,4].

Riscos associados às transfusões de sangue, como transmissão de vírus, também prontificaram a busca do aprimoramento destes métodos capazes de reduzir ainda mais a exposição dos pacientes ao sangue homólogo.

Outro aspecto, para o uso de RH, está relacionado às convicções religiosas e ao direito de escolha, que têm levado alguns pacientes a recusar a transfusão de sangue ou de seus produtos, em qualquer circunstância. Mas, no sistema de saúde multicultural dos dias atuais, pacientes que solicitam alternativas à transfusão de sangue não são apenas movidos por razões religiosas[1].

Vários estudos mostraram que quando os RH são utilizados ocorre uma redução nas transfusões de sangue em pacientes submetidos à cirurgia cardiovascular[5,6]. No entanto, outros autores relataram que o uso de RH não tem benefício clínico num determinado grupo de pacientes, pois não tem custo-benefício[7] e não reduz a necessidade da transfusão de sangue homólogo[8].

A fim de esclarecer o benefício do RH, este estudo foi realizado com o objetivo de avaliar se a utilização desta técnica está indicada nos pacientes submetidos à cirurgia cardiovascular com o uso de circulação extracorpórea (CEC).

 

MÉTODOS

Este trabalho é um estudo descritivo, prospectivo, realizado no Instituto de Cirurgia Cardiovascular do Oeste do Paraná, em um grupo de 77 pacientes consecutivos submetidos à cirurgia cardiovascular com o uso de CEC e RH, no período de novembro de 2010 a abril de 2012. Foram excluídas deste estudo todos os pacientes submetidos a reoperações. A amostra foi subdividida em grupo A, B e C, conforme o tempo de CEC. No grupo A, o tempo de CEC foi menor que 45, no grupo B, entre 45 e 90 e, no grupo C, maior que 90 minutos.

Todos os indivíduos fizeram uso de hemodiluição parcial e hemofiltração na CEC e foram submetidos à indução anestésica com uso de midazolan e remifentanil e para sua manutenção foi usado o servoflurano. Após esternotomia mediana e confecção das bolsas para canulação, os pacientes receberam heparina na dose de 300 U/Kg, de modo a obter um tempo de coagulação ativado superior a 400 segundos; controles eram realizados a cada 60 minutos. Foi usado também um oxigenador de membrana de adulto (Braile Biomédica, São José do Rio Preto, SP, Brasil), com um volume total de enchimento de 500 ml. Usou-se cardioplegia sanguínea e de infusão anterógrada. O recuperador de hemácias utilizado durante toda a cirurgia foi o autoLog Autotransfusion System (Medtronic, Minesota, USA), e ao final o sangue do sistema de CEC foi processado pelo RH.

O critério para transfusão de concentrado de hemácias (CH) foi de hemoglobina (Hb) abaixo de 8 g/dl ou 9 g/dl quando houve instabilidade hemodinâmica. O número de unidades de plasma, plaquetas e crioprecipitados usados não foram analisados, por não ser o objetivo do estudo. Um hemograma foi obtido antes da cirurgia, na chegada do paciente a unidade de terapia intensiva (UTI), 24 horas após e no dia da alta hospitalar. O volume globular (VG) e Hb foram tabelados, assim como o volume de sangue aspirado pelo RH, o volume de sangue infundido, o número de CH transfundidos, o tipo de procedimento cirúrgico e o tempo de CEC.

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade Assis Gurgacz, sendo o número do protocolo 154/2012.

Estatisticamente, as variáveis contínuas são representadas pela média e seu desvio padrão, no qual foi usado o teste de Fischer, para analisar as variáveis deste estudo, com um intervalo de confiança de 95%. Utilizamos a estatística nas variáveis idade, sexo, tipo de cirurgia, tempo de CEC, hemoglobina e unidade de concentrado de hemácias transfundidas, para sabermos se o uso de RH está indicado em todos os pacientes submetidos a cirurgia cardiovascular com o uso de CEC.

 

RESULTADOS

A idade dos pacientes variou de 26 a 84 anos, sendo a média de 60,44±12,09 anos. O grupo A foi formado por 5,19% (n=4) de pacientes, o B por 81,82% (n=63) e o C por 12,99% (n=10). A maioria dos indivíduos era do sexo masculino, porém teve predominâncias diferentes em relação aos grupos, sendo, no grupo A, 25,00%, no grupo B, 76,19% e 70,00% no grupo C.

A média do tempo de CEC foi de 35,00±7,66 minutos no grupo A, 65,38±10,31 no B e 112,00±22,79 no C. No grupo A, um paciente foi submetido à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM), um à troca de valva aórtica, um à valvoplastia mitral e um à correção de comunicação interatrial (CIA); no B, 76,19% (n=48) foram submetidos à CRM, 20,63% (n=13) à troca valvar, 1,59% (n=1) à retirada de mixoma de átrio esquerdo e 1,59% (n=1) à correção de aneurisma; no C, 80,00% (n=8) foram submetidos à CRM e 20,00% (n=2) à correção de aneurisma (Tabela 1).

 

O volume recuperado e infundido foi respectivamente de 1.360,50±511,37 ml e 339,75±87,71 ml no grupo A, 1.436,63±516,06ml e 518,83±183,00 ml no B e 2.137,00±925,04ml e 526,20±227,15ml no C (Tabela 2). O volume recuperado teve significância estatística quando relacionado com o tempo de CEC no grupo B (P=0,008) e no grupo C (P<0,001). O volume infundido não foi significativo (Tabela 2).

 

Em relação às transfusões de CH, quatro unidades de CH foram usadas no grupo A, 80 no grupo B e 23 no grupo C. A média de uso de unidades de CH foi de 1,00±2,00 CH, 1,27±1,85 CH e 2,56±2,01 CH, nos grupos A, B e C, respectivamente (Tabela 2). Apenas um paciente do grupo A precisou de transfusão sanguínea. No B, dos 63 indivíduos 31 precisaram de 2,58 unidades de CH. Já no grupo C, como ocorreu um óbito pós-operatório por motivos neurológicos, este paciente não entrou na contagem de pacientes que precisaram ou não de CH. Desta forma, 77,77% dos pacientes (n=7) precisaram de 3,28 unidades de CH. Foi relacionado o tempo de CEC de cada grupo com Unidades de CH transfundidas, mas não apresentou significância estatística (Tabela 2).

Nos grupos A, B e C, as médias de Hb pré-operatória foram de 13,45±1,39, 13,58±3,31, 13,0±1,52 g/dl, Hb trans de 11,10±1,88, 10,87±1,73, 10,45±1,57 g/dl, Hb pós-operatória de 9,78±1,79, 9,84±1,30, 10,54±1,39 g/dl e Hb de alta hospitalar de 10,80±1,18, 9,35±1,10, 9,13±0,93 g/dl. (Tabela 2). Os valores de Hb pré, trans, pós-operatória e de alta foram relacionados com o tempo de CEC em cada grupo, sendo significante a Hb de alta no grupo B (P=0,049) e no grupo C (P=0,028) (Tabela 2).

O sangue infundido tinha VG de 50,97±12,06 % e Hb de 19,57±8,35 g/dl, médios com seus desvios padrões, sendo os valores mínimos de VG e Hb respectivamente de 22,8% e 7,40 g/dl e máximos de 66,00% e 22,00g/dl. A Hb e o VG do sangue infundido foram de 18,13±3,11 ml e 53,56±9,46 ml no grupo A, 17,54±2,91 ml e 52,76±8,62 ml no grupo B e 20,00±8,90 ml e 51,00±12,58 ml no grupo C, apresentando significância estastica a Hb (P=0,035) e o VG (P=0,047) do grupo C (Tabela 2).

 

DISCUSSÃO

O uso de RH foi iniciado em 1970, nos EUA, como resposta ao aumento do número de cirurgias cardiovasculares e, no final do século passado, o uso foi ampliado para a Europa[9]. Desde então, a utilização desta técnica está em discussão[10]. Logo no início da década de 80, alguns autores já se posicionavam contra a utilização indiscriminada do RH, por não diminuir nem os custos, nem o uso de sangue homólogo[11].

No entanto, as complicações inerentes à transfusão de sangue, como aumento do risco de eventos infecciosos, episódios de fibrilação atrial, insuficiência renal aguda, acidente vascular cerebral e aumento da permanência hospitalar[12], ou de seus subprodutos, associados aos benefícios em reduzir esse uso faz com que antes de administrar uma transfusão, todos os recursos alternativos disponíveis sejam tentados. Os benefícios são: evitar a redução drástica dos estoques de sangue disponíveis, o melhor resultado dos tratamentos, litígios, fundamentos religiosos, motivação para uma prática transfusional mais restrita, satisfação da equipe médico-cirúrgica e ainda pode atender às preferências dos pacientes[1,13]. Além disso, há a redução do custo global dos tratamentos, pois mais controles são necessários para evitar a transmissão de doenças pelo sangue, aumentando os custos das transfusões homólogas. Isso melhora o custo-benefício do RH[14].

O objetivo dos RH é recuperar o sangue que foi derramado no campo cirúrgico, a fim de reduzir a necessidade de transfusão alogênica. Segundo alguns autores, o RH pode ser indicado em muitos tipos de cirurgia eletiva, como cirurgia cardiovascular, de quadril, coluna e em transplantes de fígado[15,16], e de emergência quando a perda de sangue deve ser, pelo menos, 800-1.000 mL[2]. Outros autores afirmam que a perda de sangue pode ser entre 600 a 800 mL[17]. Todos os nossos pacientes tinham indicação para o uso de RH, já que o mínimo de sangue recuperado foi de 749 mL, concordando com as diretrizes usadas pelo National Health Service que afirma que, o uso de RH, em cirurgia cardiovascular com CEC, deve ser realizado a critério do cirurgião e pode ser custo efetivo[18].

Como, em média, um terço do sangue recuperado é infundido [17], todos os pacientes deste estudo se beneficiaram do uso de RH, porém apenas nos grupos B e C o RH foi custo efetivo, pois o volume de sangue infundido foi suficiente para superar os custos que teríamos com a utilização de CH. Além disso, quanto maior o tempo de CEC, maior é o volume de sangue recuperado e, como relatado anteriormente[1,2], esse sangue recuperado é de qualidade, sendo o VG de 50,97±12,06 % e Hb de 19,57±8,35 g/dl.

Vários estudos analisaram os benefícios do RH em cirurgia cardíaca com o uso da circulação extracorpórea[5,19]. Tem sido relatado que o uso de RH em cirurgia com CEC reduz a necessidade de transfusões em comparação com os doentes que são submetidos à cirurgia cardíaca sem o uso de RH[6,20]. Neste estudo, observamos que o tempo de CEC está relacionado com o maior uso de CH, com média de 2,56 unidades de CH no grupo C, 1,27 no B e 1,00 no A, porém, não foi um dado significativo, sendo que a maioria (n=7) do grupo C necessitou de CH (2,56), 49,21% do grupo B e a minoria (n=1) do grupo A.

O objetivo maior no uso do RH é o de ter a capacidade de diminuir a utilização de unidades de CH nos pacientes e, com isso, diminuir as reações inflamatórias e a morbimortalidade, não havendo contraindicação nem complicações observadas pelo uso do método. Este cuidado deve ser tomado simultaneamente com uma perfeita hemostasia tanto na diérese inicial como antes da síntese em cirurgias cardiovasculares[20].

 

CONCLUSÃO

O RH pode ser usado nos pacientes submetidos à cirurgia cardiovascular com CEC em vista de não haver contraindicação nem morbilidade decorrente do seu uso, mas somente em cirurgias com tempo de CEC acima de 45 minutos o reaproveitamento de sangue é custo/efetivo.

REFERÊNCIAS

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Suporte Financeiro: Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC).

Papéis & responsabilidades dos autores

MS: Revisão de prontuários, preenchimento das planilhas pesquisa de referências, elaboração do texto e tabelas

RMSA: Formatação do trabalho, elaboração das planilhas, revisão da bibliografia, pesquisa de referencias, revisão final do texto

MHZC: Análise estatística, revisão do texto, auxílio na elaboração de tabelas

Article receive on quinta-feira, 23 de maio de 2013

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